Medo, terror, fim do mundo, pragas...
Essa
conversa de "fim do mundo maia" e outros tipos de "fim do mundo" são,
em alguns casos, piadas de péssimo gosto. Num país como o nosso, no qual
proliferam profetas de "meia-tigela", há quem acredite em tudo isso.
Parece-nos que o ser humano precisa conviver com a perspectiva de
catástrofe para ter sentido na vida. Como se não bastassem sete bilhões
de seres humanos e seus diferentes bilhões de problemas e calamidades...
Eu cresci ouvindo falar de
perseguição nos últimos tempos, que deveríamos mudar para cidades
pequenas ou para "perto do mato", que haveria decreto "X", que
aumentaria a pressão e a perseguição. O povo remanescente seria
ultrajado, humilhado e que deveria suportar tal tempo de angústia!
Pragas viriam, calamidades sem fim. A religião do terror total me
acompanhou na infância. Há quem goste de torrorismo. Eu não! Dê ao povo o
medo e a esperança que ele se disporá a rezar, a chorar, a sorrir, a
acreditar no inacreditável...
Nota: Parágrafos extraídos de meu mural no Facebook.
Enéias Teles Borges
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