Dois irmãos de sangue, muito amigos precisaram, por circunstâncias da vida, seguir por caminhos diferentes. Anos depois voltaram a viver juntos. Ambos bem sucedidos e felizes. Descobriram, porém, que cada um tinha a sua própria religião.
Cada um convivia com a certeza de que possuía a religião verdadeira e com a necessidade de levar tal verdade ao outro irmão. Foi uma verdadeira batalha de fé e oração. Os dois, pensando diferente, sob o ponto de vista da religiosidade, mas cada um se sentindo na obrigação (e por amor) de convencer o irmão carnal da "verdade verdadeira".
Não houve jeito. Cada um continuou na sua fé. Cada um continuou com a certeza de que detinha a verdade e que o outro carecia de oração, por estar no erro.
Cada um convivia com a certeza de que possuía a religião verdadeira e com a necessidade de levar tal verdade ao outro irmão. Foi uma verdadeira batalha de fé e oração. Os dois, pensando diferente, sob o ponto de vista da religiosidade, mas cada um se sentindo na obrigação (e por amor) de convencer o irmão carnal da "verdade verdadeira".
Não houve jeito. Cada um continuou na sua fé. Cada um continuou com a certeza de que detinha a verdade e que o outro carecia de oração, por estar no erro.
Os dois tomaram a mesma decisão: orar diariamente pedindo a Deus uma solução. E até na oração os dois rezavam, todo dia, da mesma forma: "obrigado, Senhor, porque me deste a verdade e te peço, encarecidamente, que abras os olhos do meu irmão, para que saia do erro e venha para a tua maravilhosa luz, a mesma que eu tenho..."
E assim vai seguindo o mundo da fé, com a "verdade" e com o sofrimento. Todos dizem possuir a verdade e, portanto, sofrem porque seus queridos não a possuem...
Enéias Teles Borges
Um comentário:
Olá,
uma amiga minha, que estuda teologia no UNASP-EC, trava uma batalha dessas com a mãe dela, que é da Assembléia de Deus.
Ótimo post!
Abraços
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