Em nome de Jesus muitas pessoas foram para a
fogueira. O problema não está em Jesus, não está em Maomé, não está em
Buda e afins. Está em pessoas que interpretam, de forma proselitista, as
suas mensagens. Os extremistas do Islã
interptretam que a melhor maneira de trazer a ordem e a moral ao mundo é
destruindo o Ocidente. Muitos entenderam que a melhor maneira de trazer
a luz de Cristo ao mundo era via Inquisição. Os proselitos
protestantes falam mal dos prosélitos católicos (vide conflitos na Irlanda do Norte na luta ideológica e física entre católicos e protetantes). A crença individualizada faz
bem ao homem, a religião, enquanto cultura religiosa e impositora, faz
mal. Não é possível lutar contra os fatos históricos. Os grandes
conflitos humanos se deram por conta de interpretações religosas, ainda
que de forma oculta. No dia 11 de setembro de 2011 só se fala em Deus. É como se
o Deus do Ocidente precisasse estar presente contra o Deus do Islã.
Ligar 11 de setembro com a religião não é generalizar. É nossa obrigação
perguntar: até quando conflitos religosos, envolvendo árabes, judeus e
ocidentais trarão horror ao mundo? Dizer não, ao proselitismo exclusivista e sectarista é nossa obrigação moral.
Enéias Teles Borges
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