No dia sete de setembro o povo brasileiro, em especial nos anos de
chumbo, acostumou-se a render homenagens à mãe Pátria. Nada tenho contra
isso. Pelo contrário, no que diz respeito ao nacionalismo. Até me
lembro dos tempos de minha infância quando eu era estimulado pelos meus
professores a desenvolver o "senso patriótico". Ocorre que atualmente o
dia sete de setembro se mostra como apenas mais um dia de feriado, no
qual as pessoas separam o tempo para quebrar a rotina de atividades,
descansar ou festejar coisas que nada têm que ver com a data em si.
Aliás assim tem sido em quase todos os aspectos "devocionais" da vida. O
que se tem feito é servir-se do momento, fugindo do propósito
primordial. Vale para o dia da independência, vale, também paras
atividades espirituais e afins. O que o ser humano quer mesmo é viver a
seu gosto, ainda que domonstre, vez ou outra, algo que divirja disso. É
da nossa vida de hoje...
Enéias Teles Borges
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