sábado, 10 de setembro de 2011

11 de setembro de 2011

Neste domingo, 11 de setembro, o mundo se lembrará do aniversário do nefasto episódio terrorista. Dez anos se passaram, Bin Laden está morto, e o mundo relembra o dia 11 de setembro de 2001. Não apenas se lembra, mas teme. Teme que algum fanático religioso tome o mesmo tipo de atitude que apavorou o mundo. Quero chamar a especial atenção dos amigos para uma realidade inquestionável. É notório que a religião não faz bem à humanidade. Precisamos entender que o proselitismo, que está às escuras nos centros de fé, não é bom. Crer não faz mal. O problema está em se achar "o certo", "o único", "o remanescente", "o chicote de Deus". Todos os que se julgam paradigma moral para a humanidade acabam, por fim, praticando atos nocivos. O terrorismo é uma forma sinistra de impor a vontade de um ser soberano, a partir da interpretação de fanáticos religiosos. Tal soberano é um ser que está no cerne do centro de difusão de fé (cada um tem o seu, à sua forma e semelhança). Por isso precisamos, neste 11 de setembro de 2011, enaltecer a crença e combater a religião - da maneira exclusivista como ela se apresenta no mundo de hoje. Não existe religião certa. Existe sim, a crença respeitosa, íntima, que pode ser exercitada. Não, ao proselitismo religioso, deve ser a nossa bandeira contra o terror.

Enéias Teles Borges

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