Neste domingo, 11 de setembro, o mundo se lembrará do aniversário do
nefasto episódio terrorista. Dez anos se passaram, Bin Laden está morto,
e o mundo relembra o dia 11 de setembro de 2001. Não apenas se lembra,
mas teme. Teme que algum fanático religioso tome o mesmo tipo de atitude
que apavorou o mundo. Quero chamar a especial atenção dos amigos para
uma realidade inquestionável. É notório que a religião não faz bem à
humanidade. Precisamos entender que o proselitismo, que está às escuras
nos centros de fé, não é bom. Crer não faz mal. O problema está em se
achar "o certo", "o único", "o remanescente", "o chicote de Deus". Todos
os que se julgam paradigma moral para a humanidade acabam, por fim,
praticando atos nocivos. O terrorismo é uma forma sinistra de impor a vontade de um ser soberano, a partir da interpretação de fanáticos religiosos.
Tal soberano é um ser que está no cerne do centro de difusão de fé
(cada um tem o seu, à sua forma e semelhança). Por isso precisamos,
neste 11 de setembro de 2011, enaltecer a crença e combater a religião -
da maneira exclusivista como ela se apresenta no mundo de hoje. Não
existe religião certa. Existe sim, a crença respeitosa, íntima, que pode
ser exercitada. Não, ao proselitismo religioso, deve ser a nossa
bandeira contra o terror.
Enéias Teles Borges
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