Que a crença é algo bom, mas a ortodoxia da religião é algo ruim, todos nós sabemos. Daí podermos dizer que a crença em algo acima do ser humano faz bem. Podemos dizer, também, que o mundo seria maravilhoso sem religião. Refiro-me à religião que reivindica para si o status de ser “a única verdadeira”.
O problema maior é que existe um excesso de religiões. São segmentos demais reivindicando a “verdade verdadeira”.
Dizer que o sofrimento no interior do ser humano decorre da “ausência de Deus no coração” já é, por si só, algo tenebroso. Imaginem milhares de religiões (culturas religiosas) tentando preencher a tal “ausência de Deus”...
Religião demais, na face da terra, é tão perniciosa quanto a suposta ausência de divindade inserida na mente dos homens. Essa quantidade imensa de centros de difusão de fé provoca um ruído no mundo, que sobrepuja terremotos, tsunamis e afins. Enquanto os fenômenos naturais afetam o exterior da vida humana, a religião em excesso, provocada pela infinidade de igrejas e seitas, afeta o comportamento da humanidade e a coloca contra a parede.
O ser humano emparedado faz bobagem. Ficar entre a parede e o ruído das religiões é um castigo que a humanidade “pecadora” não merece...
Enéias Teles Borges
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