O número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu, informa reportagem de Antônio Gois e Hélio Schwartsman, publicada na Folha desta segunda-feira.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, um salto de 4 milhões de pessoas.
Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.
No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças --o que reforça a tese da desinstitucionalização.
Nota: O mais curioso nisso tudo é que as "profecias" das igrejas históricas estão indo para o "brejo". O que ocorreu no Brasil está totalmente fora do previsto. É claro que os "profetas contemporâneos" darão um jeito de adaptar e dizer que tudo já estava previsto. Outro ponto: podem ter certeza que o número de ateus e agnósticos é bem maior. Para evitar aborrecimentos os ateus e agnósticos preferem dizer que não fazem parte de qualquer denominação.
Enéias Teles Borges
Um comentário:
"Para evitar aborrecimentos os ateus e agnósticos preferem dizer que não fazem parte de qualquer denominação."
Verdade!!!
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