Os vendedores de ilusão estão cada vez mais presentes nos centros de difusão da fé cega e da faca amolada (FCFA). A julgar pelos diferentes produtos e embalagens que oferecem, alegando que o Deus de todos eles é o mesmo, só nos resta uma saída: impossível que todos estejam certos. Logo: todos os que estiverem errados vendem um produto comum: a ilusão.
Muitos se iludem com o discurso fraquíssimo que diz: “não somos a cauda, somos a cabeça. Nós todos iremos para o céu, mas antes haveremos de experimentar a prosperidade aqui mesmo na terra”.
Acredito que com o passar do tempo muitos centros de fé haverão de se fundir – como fazem as empresas que querem unir seus negócios. Por que não unir esforços? O produto (ilusão) não é o mesmo?
Acredito que o melhor empreendimento do mundo é o serviço de difusão de fé. Além disso, existem os negócios agregados: livrarias, hospitais, escolas, sistemas de comunicação e afins. Nada mais lucrativo do que vender ilusão.
Na venda de ilusão haverá o grande milagre: o da multiplicação do dinheiro no bolso dos que vendem ilusões em embalagens bem bonitas...
Enéias Teles Borges
Um comentário:
PERFEITO! É bem assim que alguns agem. Existe até a concorrência desleal, em que um compra o espaço (seja no físico, seja na mídia) só pra não deixar o outro utilizá-lo.
Nefando isso...
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