Segredo no cofre

O indivíduo comprou um cofre e modificou o segredo dele. Ficou preocupado com duas possibilidades: (1) a de perder o bilhete no qual o segredo do cofre estava anotado e (2) com os valores que tinha guardado nele. Pensou e julgou achar solução brilhante: havia um jeito de não perder o segredo do cofre e, de quebra, manter seguros os pertences dentro dele. Qual seria essa maneira de proceder, de acordo com a fantástica ideia? Simples: ele pegou o bilhete, com o segredo, e guardou dentro do cofre.

Resultado: sua mente lhe pregou uma peça. Ele não tinha decorado o segredo. Agora estava diante de um cofre com valores e com a senha (segredo), tão importante, trancafiada lá dentro...

Não parece coisa de tapado (bitolado)? Isso mesmo! É como se a cabeça do homem fosse um cofre e dentro dele existisse algo inestimável: o cérebro. O segredo, tão importante para acessar o tesouro, foi aprisionado, na cabeça, junto com o cérebro. Quem assim procede fica igual na ilustração acima: diante de um cofre fechado, com valor inestimável e a senha (segredo), tão importante, trancafiada lá dentro, junto com o cérebro.

Na ilustração, do cofre, existe uma saída: contratar um especialista para abri-lo. No caso da senha, dentro do cérebro, existiria alternativa?

Parece bobagem? Creia-me: é possível enxergar tais cenas na vida real. Especialmente nos centros de difusão da FCFA (Fé Cega e Faca Amolada).

Enéias Teles Borges

Postagem original: 07/05/2010