Quando pratico o bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião. (Abrahan Lincoln)
Quantas vezes paramos para pensar que é assim tão simples? Fazendo o bem, dentro do que se convencionou socialmente, pratica-se o que todos os alardeadores da fé dizem vivenciar. Sem discutir o conceito de religião e considerando apenas o que se espera do que se diz religioso a frase do presidente americano resume a essência - se isso for possível.
Por que a prisão a um corpo doutrinário se a prática do bem é o que se espera dos homens de boa índole? Não seriam justos aqueles que fazem o bem? Os cristãos bem se lembram da parábola do bom samaritano. A questão ali não se prendeu ao que se cria ou se deixava de crer ao que era ou deixava de ser! Praticou-se o bem e isso foi considerado uma atitude boa e inquestionável em qualquer meio que se possa supor.
Tão simples e ainda assim tentam complicar...
Não importa se é teísta ou ateísta, não importa mesmo! A prática do bem não é posse ou propriedade de quem se diz da fé ou não. Os atos bons, oriundos de qualquer fonte sempre serão atos bons. E quem pratica o bem há de se sentir bem! Quem pratica o mal há que se sentir mal! Como poderia ser diferente?
O convite à reflexão que faço é este: que todos que pratiquem o bem. A despreocupação com o conceito de religião tornará todas as pessoas religiosas - à moda Abraham Lincoln.
Enéias Teles Borges
Postagem original: 11/08/2009
2 comentários:
Fazer o certo porque é certo e evitar o errado porque é errado não deveria ser chamado de religião.
A palavra religião, do latim "religio", significa "prestar culto a uma divindade", "ligar novamente", ou simplesmente "religar" no sentido de voltar a unir o homem com a divindade da qual se afastou.
Quando alguém faz o que é certo e não faz o que é errado, eu chamo isto de caráter, e não de religião.
Se não, como ficaria os ateus íntegros?
Parabéns pela postagem!!!
Abs.
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