
O mundo capitalista, como qualquer outro, precisa de esperança, mesmo sabendo que ela é a última que morre. Morre? É a última a morrer, mas não é imortal. É claro que as perspectivas do mundo capitalista são claras: sobrevive o melhor, o mais aguerrido, o mais sortudo. Fatores naturais também favorecem ou prejudicam, mas no jogo do capitalismo vence quem conta com maior somatória de elementos positivos.
Quem hoje pode contar com isso? Ao que parece o Brasil é um dos poucos que podem ver esta crise por um prisma diferente. Parece bom demais para ser verdade, mas estamos em condições favoráveis (ou menos desfavoráveis). As recentes descobertas de campos petrolíferos, as possibilidades agrícolas, o aumento do poder de compra da “massa falida” (sim: ainda falida) e a capacidade do povo brasileiro de atuar de forma camaleônica em face das crises (o jeitinho brasileiro). Esses fatores, claramente, conspiram para nossa sobrevivência nesses momentos de turbulência.
Precisamos aguardar um pouco mais e respirar um pouco desse oxigênio que foi lançado na atmosfera do mundo - em prol da sobrevivência dos mercados.
Temos ouvido muitos economistas. Será que eles estão certos ou errados? Como andam as previsões dos profetas de plantão?
Aguardemos...
Enéias Teles Borges
Um comentário:
Em vista das perspectivas catastróficas estarem mudando para um panorama bem mais favorável, os profetas apocalípticos de plantão podem escolher uma outra profecia que se encaixe nos atuais acontecimentos:
"Quando falarem de paz, então lhes sobrevirá repentina destruição".
Sempre haverá uma saída profética que se adeque aos acontecimentos.
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