sábado, 19 de novembro de 2011

Era uma vez um homenzinho...

Era uma vez um homenzinho, que vivia num planetinha, num sistemazinho solar que fica num pontinho de uma galáxia. Esta galáxia é uma entre bilhões e bilhões... No planetinha existem bilhões de outros homenzinhos e mulherzinhas. Nosso querido homenzinho cria que era muito importante. Muitíssimo importante. Importantíssimo!

O homenzinho acreditava (porque assim foi doutrinado) que o criador de toda essa imensidão seria capaz de parar tudo, absolutamente tudo, só para lhe dar atenção.

Um dia o homenzinho morreu acreditando que o universo perdeu o que havia de mais precioso. Ele! Sim ele mesmo! Aquele por quem até mesmo o criador de tudo e do tudo, pararia só para lhe ouvir... 

Era um homenzinho, mas com auto-estima de um homenzarrão!

Enéias Teles Borges
Publicado em 29/10/2009

3 comentários:

Cleiton Heredia disse...

Tal qual uma molécula de água no oceano é o homem no universo.

Porém, devemos nos lembrar que não existiria o oceano se não fosse a molécula de água.

Portanto, pequenez não representa insignificância.

Por outro lado, o conceito de grandeza e pequenez são totalmente relativos. Podemos ser pequenos quando comparados a imensidão do universo, e talvez, devido a tamanha desproporção até nos sintamos insignificantes.

Mas como tudo é relativo, precisamos nos lembrar que sempre seremos grandes e importantes para as pessoas que nos amam e cujas vidas estão ligadas à nossa.

Para este imenso universo o homenzinho morto não faz nenhuma diferença, mas para as pessoas que fizeram deste homenzinho uma parte de seu universo pessoal, pode representar muito (às vezes tudo!).

Anônimo disse...

Enéias,

De fato, a insignificância do homem se torna inegável quando o comparamos à imensidão do Universo. Esse insignificância se torna ainda maior quando nossos dias de vida são confrontados com a escala de tempo do Universo. Somos por demais efêmeros. Somos como se não fôssemos.

Por ser tão pequena e passageira, a existência humana (de cada um de nós) pode ser vista como rara e preciosa. O desafio consiste em aprender a viver esse poucos e curtos dias com sabedoria. "Porque certamente morreremos, e seremos como águas derramadas na terra, que não se podem ajuntar mais..." (II Samuel 14:14),

Ricardo Cluk de Castro disse...

O cara era argentino é?

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