domingo, 10 de julho de 2011

O verbo evoluir

O verbo evoluir tem sido usado pelos cientistas e pelos religiosos. Pelos cientistas não é novidade. Sempre viram na ciência o evoluir constante e no mesmo passo da humanidade. Em razão das recentes descobertas a religião usa (com freqüência) o verbo evoluir. Como? Readequando o pensamento religioso para que ele coadune com verdades irrefutáveis.

Surgem preocupações!

Até que ponto o evoluir do pensamento religioso afetará a tradição? Como aceitar verdades alocadas pela ciência sem colocar por terra alguns conceitos milenares arraigados nas teologias sistemáticas das múltiplas agremiações religiosas?

É algo que tem causado "espécie" no meio religioso. Cito como exemplo as recentes pesquisas dando conta de que os cérebros dos homossexuais são diferentes daquilo que se supunha. Como conviver religiosamente com resultados científicos assim?

Enéias Teles Borges
Postagem original: 04/07/2008

2 comentários:

Cleiton Heredia disse...

Enéias,

Não devemos nos precipitar quanto às recentes descobertas que evidenciam diferenças e semelhanças quanto aos de homens e mulheres respectivamente.

A ciência, embora tenha avançado assustadoramente, ainda apenas gatinha quando o assunto é o nosso complexo cérebro. Por exemplo: Será que é possível determinar em termos percentuais quanto destas diferenças comprovadas são determinadas geneticamente, psicologicamente, ou mesmo reforçadas por escolhas (preferências) pessoais?

Porém, é inquestionável o fato de que vários segmentos religiosos não tratam mais esta questão da homossexualidade como simplesmente perversão pecaminosa. Até mesmo porque a lei obriga-os a serem mais cuidadosos nos julgamentos.

Chamaremos isto de evolução? Alguns podem entender como degeneração, e outros simplesmente como adaptação.

André Henrique disse...

Belo tema. Enverede-se nele, porque ele é palpitante.
O post da lei seca já está l´´a. Desculpe, da outra vez tinha tirado para fazer retoques
Abraços

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