
Já no primeiro pedágio a nota de R$ 50,00 foi utilizada e a partir daí a cada pedágio a minha esposa separava o dinheiro. Eu imaginava que na chegada a São Paulo eu precisaria de mais dinheiro na bolsinha de trocados. Nos últimos pedágios eu sempre perguntava: “precisa de mais dinheiro?” Ela respondia: “ainda temos aqui, não precisa pegar mais na carteira”. Quando passei pelo penúltimo pedágio, ela me disse que tínhamos R$ 5,90 em dinheiro trocado. Exatamente o valor do último pedágio!
Eu fiquei pensando: como seria possível? Foram inúmeros pedágios e eu não sabia o montante do valor final. Eu não sabia quanto de dinheiro havia na bolsinha de trocados. Acrescentei uma nota de R$ 50,00 por não ter notas menores. Como poderia ocorrer tamanha coincidência entre os valores pagos e o valor exato na bolsinha?
Acredito que se eu fizesse várias viagens por ano nesse trajeto e nessas circunstâncias seria praticamente impossível coincidir até nos centavos os valores pagos com os valores separados ao acaso na bolsinha...
Pensei:
Caso eu fosse um ateu esse seria um argumento de como é possível acontecer coincidências como essa?
No caso do criacionista devoto e com pouco dinheiro no bolso: diria que foi uma bênção? Valor exato, sem tirar nem por?
Pensei mais:
Coincidência ou loteria?
No nosso caso foi coincidência. Nada de acaso, nada de bênção. Apenas coincidência.
Loteria? Jamais! Acertei nos valores, sem querer, mas o que ganhei com isso?
Boa noite Brasil!
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3 comentários:
Se acontecesse comigo eu aproveitaria a ocasião para dizer:
"Isto não é coincidência, nem muito menos loteria, isto é MÁGICA!"
Estamos felizes com seu retorno em segurança. Tenha um bom restante de semana.
Cleiton, essa foi boa. Eu também presenciei uma mágica quando voltava de Caldas Novas. A mágica do sumiço do dinheiro nas estradas paulistas. É incrível como os pedágios fazem seu dindin desaparecer.
Ricardo, o você viu nas estradas paulistas não é mágica, É SACANAGEM.
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