Duas pessoas saíram da metrópole e seguiram na direção do litoral. Eram dois executivos cansados da rotina do cotidiano. Os dois queriam ver o mar, sentir o cheiro da brisa e acalmar a mente. Um era criacionista e o outro era ateu.
Lá chegaram e por lá ficaram ao longo do dia até o por-do-sol. Curiosamente estavam sentados lado a lado sobre uma rocha, olhando na direção do mar. O criacionista experimentou uma paz olhando para o mar e pensou: "que maravilha criada por Deus, que paz ela me traz...". Enquanto isso o ateu experimentava uma paz imensa, descansando o olhar, observando as ondas e a infinitude do oceano. Enquanto admirava pensou: "Somos filhos do acaso, o mar e eu. Até sinto que somos íntimos e que só de olhar para ele eu sinto paz. Que maravilha!".
Moral da história: para muitos olhar para o mar, num por-de-sol, depois de um dia terrível de trabalho, é motivo de satisfação, é o olhar da paz... Não importa se o mar tenha um criador ou se é obra do acaso...
Seria tão bom se todos respeitassem a paz que muitos buscam respeitando as convicções pessoais de cada um...
Enéias Teles Borges - Autor
Postagem original: 19/08/2009
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Lá chegaram e por lá ficaram ao longo do dia até o por-do-sol. Curiosamente estavam sentados lado a lado sobre uma rocha, olhando na direção do mar. O criacionista experimentou uma paz olhando para o mar e pensou: "que maravilha criada por Deus, que paz ela me traz...". Enquanto isso o ateu experimentava uma paz imensa, descansando o olhar, observando as ondas e a infinitude do oceano. Enquanto admirava pensou: "Somos filhos do acaso, o mar e eu. Até sinto que somos íntimos e que só de olhar para ele eu sinto paz. Que maravilha!".
Moral da história: para muitos olhar para o mar, num por-de-sol, depois de um dia terrível de trabalho, é motivo de satisfação, é o olhar da paz... Não importa se o mar tenha um criador ou se é obra do acaso...
Seria tão bom se todos respeitassem a paz que muitos buscam respeitando as convicções pessoais de cada um...
Enéias Teles Borges - Autor
Postagem original: 19/08/2009
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4 comentários:
É isto aí! Cada um na sua.
Se o criacionista é feliz com seu Deus, que deixe o ateu ser feliz sem deus algum.
O grande problema nesta história está na maioria das vezes relacionado aos crentes em Deus, pois acreditam serem comissionados pela divindade para tirar os ateus das "trevas".
Eles acreditam piamente que a paz e a felicidade verdadeira somente existem quando se crê e se vive da mesma forma que a deles.
Eles não se conformam em ver ateus em paz e felizes, pois isto é uma afronta a tudo aquilo que acreditam.
De acordo com a visão de mundo deles, os ateus deveriam estar vivendo continuamente em desespero, angústia, dor e sofrimento, e esta situação só poderia mudar quando estes aceitassem a "verdade" deles.
Por outro lado, não é comum vermos ateus fazendo proselitismo de suas convicções. A maioria que conheço vive suas vidas sem se incomodar se seu colega do lado é feliz por crer em algum tipo de deus.
Assino embaixo.
Prometo que vou pensar no assunto (rs).
Parabenizo Heredia, postou por muitos. Eu também temo o pluralismo de um lado só. Ser feliz ao meu modo (sem seu Deus)não deveria incomodar ninguém com a vantagem de não pagar dízi..oh! tributo por isto. Acho, que esta liberdade é a grande questão.
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